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Milhares de mulheres ocupam o centro do Rio em ato de Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de março, mais de 50 mil pessoas tomaram a Candelária, no centro do Rio de Janeiro, e mostraram que lugar de mulher é nas ruas lutando por seus direitos. O Sindjustiça-RJ também participou do movimento, reivindicando direitos, justiça e equidade de gênero.

Com palavras de ordem como Nem uma a menos, Parem de nos matar e Solidariedade é a nossa arma, o ato de Dia Internacional da Mulher seguiu até a Cinelândia, fechando a Avenida Rio Branco e subindo as escadarias da Câmara dos Vereadores.

O fim da violência contra as mulheres – que atingiu níveis alarmantes em todo o país nesse início de ano – foi a principal pauta. De acordo com um levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo, só em janeiro, 179 mulheres foram vítimas de feminicídio ou sobreviveram a uma tentativa. Dessas, 71% foram atacadas pelo atual ou ex-companheiro.

Para a diretora regional do Sindjustiça-RJ, Eliane Catta Preta, o sindicato participou da manifestação para fortalecer a denúncia desses números alarmantes, e também para se somar às ações contra a violência de gênero.

“A tipificação do crime de feminicídio foi um avanço na luta pela vida das mulheres do Brasil. É nossa responsabilidade enquanto entidade e enquanto categoria participar das ações de conscientização da sociedade sobre a violência de gênero e, também, estruturar medidas combativas que protejam a vida e garantam a segurança das mulheres”, afirmou Eliane.

Marielle Franco foi lembrada em todo o Brasil

Os atos de Dia Internacional da Mulher aconteceram em todo o país e tiveram um brado em comum: que o poder público puna os culpados pelo assassinato de Marielle Franco.

A execução da vereadora completa um ano na próxima quinta-feira (14), e segue sem resolução. A morte da parlamentar é uma ferida aberta para todos que defendem direitos populares, mas assumiu uma face particularmente dolorosa para as mulheres.

A representação feminina — sobretudo negra e periférica — ainda é uma raridade na política. Quando uma representante é calada com tamanha brutalidade, simplesmente por defender o acesso a direitos humanos básicos, todas as mulheres são caladas junto com ela. Acima de partidarismos e ideologia, o caso de Marielle representa o cerceamento da democracia em sua forma mais covarde e cruel.

O caso foi relembrado em faixas, palavras de ordem, cartazes e manifestações artísticas e culturais durante todo o ato.

Fonte: Sindjustiça-RJ

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