Os servidores do Judiciário Federal e do MPU voltarão, na próxima quarta-feira (14), novamente à Capital Federal para um grande ato público em defesa da aprovação dos PLs 6613/09 e 6697/09. Neste dia, todos os sindicatos, em greve ou não, deverão enviar o maior número possível de servidores para cobrar que os representantes dos três Poderes negociem um acordo orçamentário e votem a revisão salarial ainda este ano.
Os trabalhos nos Congresso Nacional já estão perto de se encerrar e, por isso, o momento exige da categoria um maior esforço para forçar o governo Dilma e a cúpula do Judiciário Federal e do MPU a discutirem uma saída para o impasse em relação aos planos de cargos e salários. Por isso, o objetivo da Fenajufe e do Comando Nacional de Greve é que na próxima quarta-feira a categoria, em greve por tempo indeterminado em 19 estados, consiga promover a maior manifestação desta greve. Mas para isso, todos os sindicatos devem enviar suas caravanas a partir do dia 14 para participar do ato, às 15h, na Praça dos Três Poderes, e também do acampamento que está sendo organizado pela Fenajufe.
Na avaliação dos coordenadores da Fenajufe e representantes dos sindicatos no Comando Nacional de Greve, em reunião na quarta-feira (7), a próxima semana poderá ser decisiva, uma vez que até o dia 19 o relator geral da LOA 2012, deputado Arlindo Chináglia (PT-SP), deverá concluir o seu relatório final, a ser votado na Comissão Mista de Orçamento (CMO) até o dia 20 de dezembro na CMO e até dia 22 no plenário do Congresso.
Até lá, os servidores precisam intensificar as pressões em cima dos parlamentares, em especial daqueles que compõem a CMO e a base do governo no Congresso Nacional, visando garantir a inclusão da emenda aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, destinando valores para o pagamento de duas parcelas dos planos em 2012. Por isso, além do ato nacional e do acampamento, em Brasília, os sindicatos terão que manter os contatos com os parlamentes e também as mobilizações nos estados.
Para os dirigentes sindicais, a única forma de reverter a situação de impasse nas negociações é intensificando as mobilizações e, por isso, os sindicatos precisam enviar caravanas com o maior número possível de servidores para que o ato nacional cumpra o seu papel, que é forçar o ministro Peluso, o PGR e a presidenta Dilma Rousseff a negociar, de fato, um acordo que permita a aprovação dos PLs 6613/09 e 6697/09 ainda este ano, com implementação a partir de 2012. (com informações da Fenajufe)