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NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE PRESENÇA DOS DIRIGENTES LICENCIADOS DO SIND-JUSTIÇA NAS ATIVIDADES DA ALERJ NO DIA 22 DE JUNHO

Esta nota tem por objetivo informar ao conjunto da categoria quais coordenadores licenciados sindicais estavam presentes nas atividades do último dia 22 de junho, além de justificar a ausência do coordenador-geral Amarildo Silva na sessão da Assembleia Legislativa (Alerj) — que votou o reajuste da categoria — e na posterior Assembleia Geral. Aproveitamos a nota para também informar que, conforme deliberação de Assembleia Geral, os coordenadores com licença sindical publicarão no site da entidade a prestação de constas dos seus trabalhos de base.

O Sind-Justiça conta com quinze coordenadores licenciados: Amarildo Silva, José Carlos Arruda, Oksana Gembatiuk, Marília Macedo, Indalício Simplício, Maurício Tolentino, Marta Barçante, Luiz Alberto ‘Betão’, Marco Antonio, Robertinho, Paulo Murilo, Renato Ferraz, Roberto Gomes, Elio Elias e Tony Vieitas. Todos acompanharam a votação do reajuste na Alerj e estiveram na Assembleia Geral, exceto Amarildo Silva. Além destes, também estavam presentes Paulo do Espírito Santo, Anderson Martins, Ademir da Silva — todos sem licença sindical — e Alcebíades Gonçalves (aposentado).

Amarildo Silva chegou pela manhã para o ‘piquete’ da greve e lá permaneceu até 15 horas, horário em que se ausentou em função de sua outra atividade profissional de músico. A categoria é conhecedora do fato de Amarildo ter outra profissão, com a qual complementa sua renda e sustenta seus filhos. Em função das péssimas condições salariais, muitos serventuários também desempenham outras atividades profissionais.

Em regra, sua agenda profissional de músico é realizada fora do horário de trabalho como coordenador-geral do Sind-Justiça, de modo que suas funções internas e o trabalho de base não são prejudicados. Contudo, a data da votação do projeto, marcada para o dia 22 de junho e divulgada pela Mesa Diretora da Alerj na última quinta-feira (17/6), coincidiu com a data do show do Cambada Mineira agendada há mais de um mês atrás. Todos os esforços foram feitos por parte do referido coordenador-geral para adiar o show, mas não foi possível em função da agenda dos outros artistas convidados.

Apesar de não ser mais o presidente do Sindicato, em função da necessária descentralização de poder na figura de três coordenadores-gerais, a figura do Amarildo continua sendo fundamental para a direção do Sindicato. Entretanto, não podemos tratar sua ausência no dia 22 de junho como se fosse a regra e não podemos tratá-lo como se fosse insubstituível, pois há outros dirigentes em formação na nova diretoria da entidade. A única vez neste ano que o coordenador-geral Amarildo Silva ausentou-se de alguma atividade foi no dia 22 de junho, mas, antes de ir embora, ajudou na preparação dos outros dois coordenadores-gerais e dos demais coordenadores, que acompanharam a votação e realizaram a Assembleia.

A ausência de um dos coordenadores-gerais em nada alterou o desempenho da direção do Sindicato e em nada alterou o resultado da votação na Alerj. Perdemos a votação da emenda de majoração da reposição salarial porque ao PMDB de Cabral, Picciani e Paulo Melo não era interessante honrar suas promessas e valorizar o servidor público, concedendo um reajuste maior, também porque fomos mais uma vez traídos pelo PT do ex-ministro Carlos Minc, que abandonaram covardemente o Plenário antes da votação. Além disso, surpreendentemente não pudemos contar com Cidinha Campos, do PDT, que dessa vez votou contra a categoria em nome dos seus em apoiar a candidatura de Sérgio Cabral.

Por fim, gostaríamos de reafirmar que Amarildo Silva tem muita responsabilidade com sua licença sindical, utilizando-a cotidianamente a serviço da construção da luta da categoria e sua ausência na votação do projeto foi uma exceção a esta regra. A dedicação necessária e inerente a um dirigente sindical sério como ele ultrapassa os limites do horário normal de trabalho em reuniões e atividades que duram até tarde da noite, nos fins de semana — como foi no Congresso da Conlutas e no Conclat — e dos feriados ou pontos facultativos, como foi no dia 15 de junho (jogo do Brasil), em que o coordenador esteve presente na Sessão Extraordinária na Alerj para pressionar mais uma vez o PMDB a retornar para a pauta o projeto de reajuste da categoria.

Sendo assim, reconhecemos o direito legítimo dos serventuários de cobrarem e controlarem a utilização das licenças sindicais e o nosso dever de prestar contas. Também fazemos, mais uma vez, um chamado a todos os grupos sindicais atuantes na categoria para reunirmos esforços em torno da unidade necessária rumo a uma grande campanha pela incorporação da ação dos 24% a todos os serventuários e serventuárias, a realização das promoções e concretização do nosso PCCS, mobilizações que iremos construir a partir da Assembleia Geral do próximo dia 1º de julho.

Saudações sindicais,
Diretoria do Sind-Justiça
RJ, 24 de junho de 2010

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