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PARA MARCELO FREIXO, IMPLANTAÇÃO DAS UPPS NO RIO PODE SER USADA PARA GARANTIR MODELO EXCLUDENTE DE CIDADE

As Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) foram tema de debate no dia 21 de outubro na OAB-RJ. Analisando o impacto das UPPs, o deputado estadual Marcelo Freixo, que participou da mesa, disse que mesmo com a ausência de armas e do tráfico, a redução de homicídios não significa que as coisas estejam resolvidas.

“Se pensarmos à luz de uma concepção de cidade, veremos que não é uma questão de polícia”, disse. Segundo Freixo, o mapa de implantação da UPPs tem a ver com a Copa do Mundo e com as Olimpíadas e não com um mapa de enfrentamento do crime. “É um mapa do investimento do grande capital privado”, explicou.

“É preciso ser dito que os megaeventos são a razão da pacificação de territórios estratégicos. O que justifica a existência de quatro UPPs em Copacabana e nenhum na Baixada Fluminense ou em territórios dominados por milícias?”, questionou.

Ele defendeu um debate aberto na sociedade, com ampla participação da população, sobre as UPPs. “A UPP pode ser usada na defesa de uma cidade que é para poucos e em que as milícias são vistas e tratadas como um mal menor. Ela pode ser usada para garantir um modelo excludente de cidade”, completou. (fonte: Núcleo Piratininga de Comunicação)

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