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PETROLEIROS FAZEM MANIFESTAÇÃO PARA LEMBRAR ACIDENTE DA P-36

Dezenas de petroleiros fizeram, na manhã desta quinta-feira (15/3), em Macaé, uma manifestação pelos onze anos do naufrágio da plataforma P-36, que matou onze pessoas. Sindicalistas chegaram a tentar fechar a porta de embarque do terminal exclusivo da Petrobras no aeroporto da cidade, destinado a enviar funcionário para as plataformas, mas a estatal deu prosseguimento às decolagens utilizando outros portões do aeroporto.

O principal objetivo dos manifestantes é alertar sobre os riscos à segurança do trabalho que ainda existem na atividade de exploração de petróleo. “Dos 30 maiores acidentes da indústria de petróleo do mundo, oito aconteceram no Brasil. São 300 mortos desde 1995. Nos EUA, no ano passado, foram cinco mortos em atividades de petróleo, contra 17 no Brasil. Na Noruega, por sua vez, não há mortes há dois anos”, afirmou José Maria Rangel, presidente do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro/NF).

Sílvio Sinedino, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras, afirmou que o evento era importante para alertar dos riscos que ainda existem na companhia. “Sabemos que há sério problemas em diversas plataformas, que a empresa não tem feito a manutenção adequada”, afirmou.

O evento contou com a participação de diversas viúvas e parentes de funcionários mortos, não apenas na P-36 como em outros acidentes. Além do evento no aeroporto de Macaé, o Sindipetro/NF organizou atividades nos aeroportos de Cabo Frio e Farol de São Tomé, que também são utilizados para a Petrobras para o envio de funcionários para as plataformas. (informações da Agência Globo)

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