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Por causa da violência, sede campestre do Sindjustiça-RJ será fechada em março

Com pesar, a diretoria do Sindjustiça-RJ informa o fechamento de sua sede campestre, localizada na Taquara, em Jacarepaguá. A decisão foi tomada após uma série de eventos que colocam em risco a segurança dos servidores que utilizam o local e também dos funcionários que lá trabalham. A sede funcionará somente até o final de fevereiro.

“Um funcionário que trabalhava lá foi assassinado recentemente. A sede também tem sofrido furtos; já levaram câmeras, televisões, computadores. Está bastante complicado de permanecer por lá”, explica o diretor administrativo do sindicato, Luiz Otávio Silveira.

Além disso, há um conflito entre a milícia e o tráfico de drogas na comunidade próxima. A falta de segurança levou até mesmo o poder público a transferir serviços das proximidades, como aconteceu com o Hospital Estadual Santa Maria.

“Não estamos felizes com essa decisão, mas ela é inevitável e a sede fechará em março, por tempo indeterminado, para preservar a segurança de nossos servidores e funcionários”, evidencia o dirigente.

Caso as condições de segurança melhorem, a sede campestre poderá ser reaberta para permitir aos serventuários um espaço de lazer e recreação seguro. “Tirando a parte da segurança, o sindicato tem toda a infraestrutura administrativa e financeira para mantê-la. Mas, infelizmente, a segurança pública está fora do nosso escopo”, explica Silveira.

A sede campestre do Sindjustiça-RJ foi adquirida em 1998 e ofereceu, por todos estes anos, oportunidades de confraternização, descanso e lazer a nossos serventuários. O espaço possui muito verde, piscina adulta e infantil, campo de futebol com grama sintética, mesas de ping-pong e sinuca, churrasqueiras, sauna e vestiários. “Mas, infelizmente, precisaremos fechá-la para evitar riscos à segurança de todos”, conclui o diretor.

Fonte:Sindjustiça-RJ

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