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POR MAIS SEGURANÇA, OFICIAIS PREPARAM ATOS EM TODO PAÍS

Em resposta à falta de segurança, oficiais de Justiça preparam atos em todo o país. A data escolhida é 11 de dezembro, um mês após o trágico assassinato do oficial de justiça Francisco Pereira Ladislau Neto, de 25 anos, em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. Ele foi alvejado com dois tiros pelo filho de uma comerciante que seria notificada, no corpo havia sinais de atropelamento.

Em alguns estados, os oficiais de justiça realizaram manifestações em 18 de novembro, terça-feira. Para Erlon Sampaio, diretor do Sintrajud e oficial de justiça, o brutal assassinato em razão de uma diligência deixa claro que “as agressões contra oficiais de justiça no exercício de suas funções ou em razão dela têm crescido assustadoramente”. “O risco permanente, a solidão e a insegurança no trabalho é o lado cruel da nossa atividade”, disse.

“Quantos oficiais de justiça ainda precisam morrer em serviço ou em razão dele para as administrações, notadamente os Ministros do STF, entenderem que a nossa atividade é de risco permanente e que algo precisa ser feito para barrar essas mortes?”, questiona.

Lynira Rodrigues, diretora do Sintrajud e oficial de justiça, destaca que reivindicações por mais segurança são antigas. “Os tribunais argumentam que o risco do nosso trabalho é semelhante ao do juiz, mas é muito diferente. Nós oficiais estamos sujeitos, diariamente, à violência. Os riscos que corremos são cada vez maiores”.

Segundo Erlon, há uma forte indignação em todos os oficias de Justiça do país, que estão em luto. “Vamos iniciar uma grande luta em busca de segurança. A morte do companheiro Francisco Ladislau Neto não será em vão!”

Os diretores do Sintrajud fazem um apelo para que todos compareçam ao ato do dia 11 de dezembro próximo, que ocorrerá em local e horário que será divulgado oportunamente. (informações do Sintrajud-SP)

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