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Programas sociais podem ter cortes sem reforma da Previdência, diz Meirelles

Ministro da Fazenda disse acreditar que reforma da Previdência será aprovada pelo Congresso. Segundo ele, sem essa medida, demais despesas serão contraídas de forma insustentável.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (8) que o governo federal pode cortar o orçamento de programas sociais, além de investimentos, caso a proposta de reforma da Previdência não seja aprovada pelo Congresso.
“Certamente vai ter que ser cortada muita coisa, programa social, investimento [se a reforma da Previdência não for aprovada]”, disse Meirelles em evento promovido pela agência de notícias Bloomberg, em Brasília.
O ministro apontou que outra opção, neste caso, seria o governo elevar impostos para financiar o déficit da Previdência, mas ele avaliou que a medida não é a ideal.
De acordo Meirelles, os cortes em programas sociais e investimentos seriam necessários porque, sem a reforma, serão necessários cada vez mais recursos orçamentários para financiar o déficit da Previdência.
Como no ano passado o Congresso aprovou outra proposta do governo Michel Temer, que criou um limite para o aumento dos gastos públicos, que começou a valer em 2017, os recursos para cobrir o déficit da previdência teriam que ser retirados de outras áreas.
“Se não faz a reforma da Previdência, o que existe de base para outras despesas começa a ser comprimido de uma maneira forte, retirando margem de alocação de despesas para a sociedade”, disse Meirelles.
Meirelles afirmou ainda que “não cabe falar em plano B” à proposta de reforma da Previdência.
“Hoje, conseguimos, de fato, um alinhamento de interesses de que a reforma da Previdência precisa ser aprovada. Vamos supor que não seja. É insustentável, na medida em que as demais despesas começam a ser contraídas de uma forma insustentável. Eu pessoalmente acredito que será aprovada sim, então não cabe falar em plano B.”, completou ele.

Alta de impostos

Meirelles disse ainda acreditar que parlamentares estão compreendendo que a reforma da Previdenciária é necessária. De acordo com ele, sem reformas a carga tributária subirá 10% para pagar alta do déficit.
Nesta quarta, Meirelles se reuniu com a bancada do PSD na Câmara para tratar da reforma da Previdência. Ele ainda tinha encontro marcados com as bancadas do PRB e do PP.
“Está ficando claro para os parlamentares que a reforma da Previdência não é uma opção, é uma necessidade. Caso contrário, cada vez mais vai haver uma compressão de outras despesas dentro do teto dos gastos”, disse.
“A longo prazo, por exemplo, se olharmos algumas décadas à frente, apenas para sustentar o aumento do déficit da Previdência seria necessário aumentar os imposto em 10% do PIB [Produto Interno Bruto], o que é claramente inviável.”

FONTE: http://g1.globo.com/economia/noticia/nao-cabe-falar-em-plano-b-diz-meirelles-sobre-reforma-da-previdencia.ghtml

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