Os 165 mil servidores da Educação estadual não conseguiram obter ontem previsão de reajuste salarial para este ano. O governador Luiz Fernando Pezão se reuniu com representantes do Sepe e jogou um balde de água fria na categoria ao afirmar que a “economia está derretendo”. Citou que as receitas do estado não aumentaram como previsto e que o barril do petróleo caiu para US$ 42 (R$ 151,62).
Pezão também destacou que o impacto na folha de pagamento do Rioprevidência na Educação era de R$ 5,5 bilhões em 2007 e este ano será de R$ 15 bilhões. Para 2016, a previsão é de superar R$ 17 bilhões, mesmo que não seja concedido aumento. A falta de previsão frustou representantes que foram ao encontro.
Também foram tratados outros assuntos, como o abono funcional de todas as greves e paralisações (código 61) dos servidores da Educação desde 1993. Pezão afirmou que pretende divulgar a decisão no Diário Oficial até a próxima sexta-feira. De acordo com o governo, a iniciativa é importante para não afetar a contagem de tempo para aposentadoria e de triênios. (informações de O Dia)