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SERVIDORES DO ESTADO FAZEM PROTESTO EM FRENTE À ALERJ

Ato contra pacote de austeridade do governo foi pacífico

RIO – Servidores estaduais de várias categorias fizeram uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nesta terça-feira, onde acontece a votação do pacote de austeridade do governo. O ato do grupo, de cerca de 300 pessoas, foi de forma pacífica. No entanto, um forte aparato de segurança foi montado no local.

Centenas de policiais militares ficaram de prontidão no entorno do Palácio Tiradentes, dentro da área que foi cercada com grandes. Enquanto isso, um grupo ficou posicionado no alto da escadaria onde foi instalada um dos bloqueios.

Além dos PMs, havia um veículo da corporação que joga jatos dágua e homens da Força Nacional de Segurança. O comandante do Batalhão de Policiamento de Grandes Eventos (BPGE), coronel Rubens Peixoto, chegou a sair da área cercada, segundo ele, para fazer um trabalho de proximidade com os manifestantes e um apelo pela paz.

Devido à manifestação, houve interdição da Rua Primeiro de Março e da Avenida Presidente Antônio Carlos. O desvio foi feito pela Avenida Almirante Barroso.

Um grupo com cerca de 200 funcionários do Theatro Municipal também participou do ato em frente à Alerj.

O policial militar Wagner Luiz da Fonseca Silvam, integrante do Movimento Unificado dos Servidores Público Estaduais (Muspe) , disse que a categoria vai firmar posição para exigir o fim “do pacote de maldades”:
— É um absurdo que a gente, os servidores tenhamos que pagar pelo o que o governo Cabral fez. Essa conta não é nossa — reclamou.

Mesac Eflaín, presidente da Associação do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, participou da reunião dos líderes do movimento com Jorge Picciani. Segundo Eflaín, os representantes do Muspe entregaram ao presidente da Alerj um dossiê com 15 medidas reivindicadas pelos servidores. A primeira delas é que a Casa devolva todo o pacote de austeridade para o Executivo.

— Também pedimos a abertura de uma CPI para investigar as isenções fiscais concedidas pelo governo e vários itens onde o governo pode fazer cortes sem prejudicar os servidores e a população. Como por exemplo, os cargos comissionados. É preciso cortar por cima e não por baixo. A crise foi causada por má gestão e por um governo recheado de corrupção. Isso ficou comprovado com a prisão de Sérgio Cabral — disse o presidente da Associação dos Bombeiros.

Após cantar com manifestantes paródias de músicas com palavras contra Sérgio Cabral, Mesac Eflaín, que estava no alto do carro de som, puxou o Hino do Soldado de Fogo, da corporação.

Durante o protesto, os manifestantes fizeram um minuto de silêncio em memória aos quatro policiais militares que morreram na queda do helicóptero da corporação, durante operação na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, no último sábado.

ÚLTIMO PROTESTO TERMINOU EM CONFUSÃO

O último ato do funcionalismo público contra as medidas do estado aconteceu na última quarta-feira, dia em que os deputados deram início à discussão sobre o pacote. Na ocasião, dois soldados do Batalhão de Choque (BPchoq) abandonaram o cordão de isolamento do Palácio Tiradentes e se juntaram aos manifestantes. Eles foram presos administrativamente.

FONTE: http://oglobo.globo.com/rio/servidores-do-estado-fazem-protesto-em-frente-alerj-20516241

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