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SERVIDORES, ESTUDANTES E PARLAMENTARES IMPEDEM MAIS UM SAQUE AO HOSPITAL DO IASERJ

Na manhã desta sexta-feira (17/8), servidores do estado, do Hospital do Iaserj e representantes de vários sindicatos, impediram a retirada de mais equipamentos da unidade ameaçada de demolição. Caminhões-baú foram barrados depois que funcionários da secretaria estadual de saúde não se identificaram nem apresentaram o inventário do que estava sendo retirado, o que caracterizava mais um saque ao hospital.

Mesas, bancos de madeira e cadeiras foram colocados na entrada do pátio da unidade, impedindo a passagem dos caminhões. Só entravam ambulâncias. Um carro gol, de placa LPQ 2252-RJ, sem identificação, se encontrava estacionado no pátio com respiradores e um aparelho de ultrassom. Servidores e sindicalistas e a deputada Janira Rocha (PSOL-RJ), cobraram de uma mulher da secretaria, que se identificou apenas como Mônica, e que comandava toda a operação de remoção, explicações sobre o veículo. Ela disse que não sabia nada sobre o carro. Janira disse que aquilo era um roubo do patrimônio público e que faria uma queixa na delegacia próxima, a 5ª DP sobre o roubo.

AGRESSÃO — Estava convocando para as 10 horas esta sexta-feira, um ato contra a demolição do Iaserj. Desde cedo, várias pessoas se encontravam no pátio da unidade. Outras chegaram ao poucos, mas foram impedidas de entrar pela segurança, segundo os vigilantes, “por ordem da Administração”. Os vigilantes agiram com truculência quando algumas pessoas, inclusive funcionários do hospital, tentaram entrar. Uma servidora, Heloísa de Jesus, foi agredida por um vigilante de nome Erick.

Policiais militares foram chamados pelos manifestantes e cobraram dos vigilantes um documento com a ordem de impedir a entrada. Como o documento não apareceu a PM pediu a abertura dos portões. Cobraram, ainda, autorização para a saída dos equipamentos, e um inventário de todo o material, que também não apareceu. Para a deputada Janira, o episódio foi mais um saque ao patrimônio do Hospital do Iaserj. “O que estamos vendo é um absurdo, uma ilegalidade, um roubo, patrocinado pelo governo do estado. Um escárnio com a população. Enquanto muitos morrem por falta de aparelhos, eles estão sendo levados de forma daqui de forma irregular”, disse.

A dirigente da CSP-Conlutas Perciliana Costa Rodrigues, acusou o governador Cabral de cometer um crime contra a população, ao se juntar ao governo Dilma para gastar R$ 500 milhões para demolir um hospital que atende a 9 mil pacientes todo mês e construir um centro de pesquisas em oncologia do Instituto Nacional do Câncer.

O diretor do Sindsprev-RJ, Osvaldo Mendes, lembrou que outro crime foi praticado por Cabral, na noite de 14 para 15 de julho, quando foi feita com apoio da Tropa de Choque, a remoção de pacientes internados, inclusive em CTI. “Isto foi um sequestro, já que nem os pacientes, nem as famílias autorizaram a remoção. O governador e o secretário Ségio Côrtes deveriam estar presos, até porque, levaram equipamentos do Iaserj sem inventário para local não sabido”, afirmou.

O diretor do Sind-Justiça, José Carlos Arruda, adiantou que estão sendo tomadas medidas políticas e jurídicas para evitar a demolição. Edilson Gonçalves Mariano, também diretor do Sindsprev-RJ, classificou como absurda a agressão aos servidores e parabenizou a polícia militar por ter exigido a abertura do portão do Iaserj, já que se trata de um hospital público. Lembrou que a luta contra a demolição, vai continuar, inclusive com a vigília e novos atos públicos. (informações do Sindsprev-RJ)

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