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SERVIDORES, SAMU E BOMBEIROS DENUNCIAM PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE NA INAUGURAÇÃO DE UPA

Cerca de 80 pessoas, incluindo bombeiros, servidores civis do Samu e servidores das saúdes federal, estadual e municipal, protestaram na manhã desta sexta-feira (2/09), durante inauguração de uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) na rua Siqueira Campos, em Copacabana.

Aproveitando-se da presença do governador Cabral Filho e do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os manifestantes denunciaram a privatização dos laboratórios e serviços de imagem das unidades federais situadas no Estado do Rio, a tentativa de entregar os hospitais do Estado a ‘organizações sociais’ e as próprias UPAs como ‘propaganda enganosa’.

Ao perceber a chegada dos servidores, o ministro Padilha deixou o local antes da cerimônia de inauguração. Cerca de uma hora depois, com a cerimônia já concluída, foi a vez do governador Cabral Filho sair, em carro fechado e escoltado por seguranças e policiais militares que agirem com violência contra os manifestantes. As saídas do ministro e do governador não impediram os servidores de divulgarem documento pedindo a retirada do PL 767/2011 (das organizações sociais); a aplicação da Emenda Constitucional 29; não à implementação de uma nova CPMF; PCCS, já; e concurso público, entre outros itens.

“Para nós, o ato foi positivo porque conseguimos mostrar e denunciar à população o brutal ataque movido pelos governos federal, estadual e municipal do Rio contra a saúde pública e gratuita. Nos hospitais federais, esse ataque está começando pela privatização dos laboratórios, que Dilma (PT) quer implantar”, explicou o diretor do Sindsprev-RJ Julio César Tavares.

No dia 14 de setembro, a partir das 10h, servidores da saúde nas três esferas e bombeiros farão ato em frente ao Núcleo do Ministério da Saúde no Estado do Rio (NERJ), que fica na Av. México 128, Centro. Em seguida, realizam assembleia conjunta na Regional Centro do Sindsprev-RJ (rua México, 90 – 9º andar), tendo por base a pauta de reivindicações protocolada em julho deste ano no NERJ: reposição salarial, incorporação de gratificações, concurso, paridade entre ativos e aposentados, repúdio à devolução dos hospitais federais ao município do Rio e não à privatização dos laboratórios. (informações do Sindsprev-RJ)

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