Entre os dias 12 e 14 de dezembro, a cidade de Belo Horizonte sediou o Congresso Nacional Extraordinário da FENAJUD.
Reunindo delegações de servidores do Judiciário dos Estados, sob o tema “Que Justiça é essa?”, o evento debateu a conjuntura nacional e internacional, os desafios enfrentados pelos serventuários no dia a dia dos Tribunais e a luta constante – comum a todos os servidores em todos os estados – para que os Tribunais de Justiça respeitem, valorizem e tratem seus servidores de maneira justa.
O Congresso também refletiu sobre os desafios que o movimento sindical precisa enfrentar diante da nova configuração política e econômica de nosso país. Em sua fala Clemente Lúcio, Diretor-Técnico do DIEESE, um dos palestrantes do evento, destacou que o momento atual é de conformação de um novo modelo de Estado, nas diversas esferas de governo, a serviço dos mais privilegiados e que persegue e tenta retirar direitos dos trabalhadores, e o poder judiciário não está fora deste contexto, mas é legitimador deste modelo. E os sindicatos precisam cada vez mais estar empenhados no trabalho de base, para reorganizar a classe trabalhadora, nas suas diversas expressões.
Na pauta, estavam, ainda, alterações no Estatuto da Federação. Os trabalhos foram conduzidos de modo fraterno e colaborativo, buscando sempre o consenso entre os delegados nas deliberações. Segundo Cláudia Salgado, Diretora-Geral do Sindjustiça-RJ, “este Congresso marca uma nova fase para a Federação. Temos clareza dos grandes desafios que teremos pela frente e estamos dando passos firmes para fortalecer nossa unidade”. Há que se ressaltar a participação ativa da delegação do Sindjustiça-RJ em todos os momentos do Congresso.
Ao final do encontro, a assembleia aprovou um documento, a Carta de Belo Horizonte, em que propõe uma série de temas a serem debatidos com os servidores nas bases dos sindicatos e para fazer parte das pautas de reivindicações aos Tribunais que, em breve, estará disponível no sítio eletrônico da FENAJUD e divulgaremos em nossas mídias.
