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Sindjustiça-RJ repudia o covarde assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do TJ-RJ

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi brutalmente assassinada pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, em frente às três filhas do casal, no último dia 24 de dezembro. A vítima morreu após 16 cortes e perfurações à faca, sendo 10 no rosto, segundo laudo do Instituto Médico Legal do Rio (IML). O assassino foi preso em flagrante e, logo depois, levado à Divisão de Homicídios (DH).

Viviane integrava a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro há 15 anos. Trabalhava na 24ª Vara Cível da Capital. Anteriormente, atuou na 16ª Vara de Fazenda Pública. O Sindjustiça-RJ coloca-se em solidariedade à família e aos amigos, lamentando veementemente o terrível episódio. Além disso, afirma que o feminicídio é absolutamente inaceitável e reflete uma sociedade marcada ainda pela violência de gênero. É preciso que todas as providências sejam tomadas perante à Justiça e que o feminicida pague pelo crime, assim como tantos outros crimes contra as mulheres que são cometidos em nosso país.

O Brasil registra um caso de feminicídio a cada 7 horas, segundo levantamento feito pelo G1 com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Isso significa que, por dia, em média, três mulheres são assassinadas em nosso país. Além dos altos índices de homicídio de mulheres, existem ainda muitos casos de estupro e lesão corporal gerada por violência doméstica. É por isso que casos como o da juíza Viviane não podem cair no esquecimento e uma entidade sindical como o Sindjustiça-RJ se posiciona a favor do enfrentamento desta terrível realidade.

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