Os operários das obras no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, iniciaram mais uma greve. Eles alegam que não há médicos a postos no turno e os alimentos servidos para os funcionários estão estragados. Esta é a segunda greve da categoria em menos de um mês.
Entre os dias 17 e 22 os cerca de dois mil trabalhadores pararam. Na ocasião, eles pediram aumento do valor do vale-refeição, plano de saúde e elevação do piso salarial.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro, Nilson Duarte, afirmou que até o momento não houve contato com o Consórcio Maracanã Rio 2014, responsável pela obra.
Em entrevista ao Globo Esporte, Nilson afirmou que um dos trabalhadores “bebeu leite estragado e que a qualidade da alimentação piorou”. Ele reforçou que a greve também foi motivada por não ter sido feito o “registro das horas extras no contracheque”.
Iniciadas em agosto do último ano, as obras do Maracanã estão orçadas em aproximadamente R$ 1 bilhão e a data de entrega está prevista para o final de 2012. Em 2013, o estádio vai receber a Copa das Confederações. No ano seguinte sediará a final da Copa 2014. (informações da Radioagência NP)