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DEZESSEIS ANOS DEPOIS DA CHACINA, UMA OUTRA HISTÓRIA DE VIGÁRIO GERAL

Na madrugada do dia 29 de agosto de 1993, dezenas de homens armados e encapuzados entraram na Favela de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, invadiram casas e assinaram 21 trabalhadores. A repercussão da matança tornou Vigário Geral conhecida mundialmente como um lugar de violência e pobreza, mas nós não queremos falar da chacina.

Dezesseis anos depois, um produtor de cinema criado no bairro resolve contar uma nova história de Vigário Geral e do sub-bairro Jardim América. O filme “Não quero falar da chacina” pretende mostrar um outro lado do lugar, desconhecido até mesmo pelos próprios moradores.

Personagens que compraram os primeiros terrenos loteados da região, que caminharam quilômetros para chegar ao comércio mais próximo e viram o surgimento das primeiras praças, escolas e linhas de ônibus contam histórias e revelam curiosidades. A principal intenção do diretor do filme é resgatar a memória e, através dela, a auto-estima dos moradores em relação ao lugar onde vivem.

O filme, dirigido por Antonio Ernesto, deverá ser exibido nas escolas dos dois bairros, associações de moradores, centros comunitários, igrejas, etc. A idéia é promover, a partir do documentário, um debate sobre a atual situação de Vigário Geral e do Jardim América.

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