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CORREGEDOR DECIDE SE AFASTAR PARA TJ-RJ INVESTIGAR

O corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Roberto Wider, comunicou ao Órgão Especial do tribunal que tirará licença por 30 dias de suas funções à frente da Corregedoria. Em nota à imprensa, Wider, que foi apontado por reportagens do jornal O Globo como elo de suposto lobista junto ao tribunal, disse que o objetivo do afastamento é permitir uma investigação completa do caso pelo TJ fluminense.

Segundo a comunicação, o objetivo da licença “é permitir ao Órgão Especial desta casa que faça uma completa investigação, livre de qualquer ordem de dificuldade que a minha investidura à frente da Corregedoria-Geral pudesse de algum modo representar”.

O desembargador afirmou que apresentou ao Ministério Público, nessa terça-feira (17/11), uma representação contra os autores da reportagem. As notícias foram assinadas pelos jornalistas Chico Otávio e Cássio Bruno. Wider disse que a representação é por crime de calúnia contra funcionário público em suas funções.

“Repudio, uma vez mais, o teor insano e calunioso dessas reportagens com minha máxima veemência e desassombro. Como julgador, confio na Justiça e guardo para mim a mais firme convicção de que tudo será completamente esclarecido e que retornarei com a mesma serenidade e espírito público ao exercício das minhas funções, das quais temporariamente me afasto”, afirmou.

Reportagem do jornal de 8 de novembro diz que o empresário Eduardo Raschkovsky oferece facilidades a políticos e tabeliães, usando como trunfo sua intimidade com juízes e desembargadores, como o corregedor do TJ fluminense. Na campanha contra os chamados fichas-sujas, liderada por Wider, ex-presidente do TRE-RJ, Raschkovsky pediu até R$ 10 milhões para blindar candidatos sob risco de impugnação, ainda de acordo com O Globo. Na época, o desembargador, embora confirmasse a amizade, negou qualquer negócio com o empresário e creditou as acusações a interesses de desestabilizar sua atuação na Corregedoria.

No último domingo, o jornal afirmou que, sem motivação, a Corregedoria está fazendo uma devassa no 15º Ofício de Notas da Capital, com sedes no Centro e na Barra da Tijuca. Segundo a reportagem, a correição extraordinária acontece depois que o cartório rompeu contrato com escritório que tem ligações com Raschkovsky. Em nota ao jornal, a assessoria de imprensa da Corregedoria informou que a inspeção dos serviços judiciais do 15º Ofício de Notas será permanente. O órgão alega que a iniciativa faz parte das funções de “rotina da Corregedoria” ou “são causadas por denúncia de irregularidades”. (informações do Consultor Jurídico)

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