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CPI DAS ARMAS QUEBRA SIGILO DE 23

A CPI das Armas instalada na Alerj aprovou nesta quinta-feira (31/3), em reunião extraordinária, a quebra do sigilo fiscal e bancário de 23 acusados, no contexto da Operação Guilhotina, de formação de quadrilha armada e tráfico de armas. O grupo foi indiciado pela Polícia Federal com base em denúncia do Ministério Público Estadual, com as prisões preventivas decretadas pela 32ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

As informações sobre as movimentações bancárias dos acusados serão solicitadas à Receita Federal e ao Banco Central. A CPI vai analisar a possibilidade de quebra de sigilo de mais nomes envolvidos na Operação Guilhotina, assim como de seus parentes e amigos. Em sua terceira semana de funcionamento, a CPI das Armas avança cada vez mais no trabalho de investigação do tráfico de armas, munição e explosivos no território do Rio de Janeiro. No dia 28 de março, um dos denunciados na Operação Guilhotina, o delegado Carlos Oliveira, prestou depoimento à Comissão.

Depois de uma exposição em power point dos seus conhecimentos sobre o tráfico de armas relacionado ao narcotráfico, Oliveira — que cumpre prisão preventiva em Bangu 8 — acusou a Polícia Federal de ter agido em represália por ele ser testemunha em inquérito do Ministério Público Federal que apura acusação justamente contra a PF do Rio de inoperância justamente no enfrentamento do tráfico de armas.

Para o deputado Marcelo Freixo (PSOL), não cabe à CPI opinar sobre a culpa ou inocência de Oliveira, a partir de seu depoimento, mas, sim, colher informações que possam contribuir para o avanço da investigação parlamentar de como funciona o tráfico de armas, munição e explosivos no Rio de Janeiro. (informações do mandato do deputado estadual Marcelo Freixo)

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