NOTA DO DIRETOR
Por que os diretores/cargos não são todos indicados na cédula de votação das nossas eleições?
Servidores públicos do judiciário, todos sabemos que a ESTABILIDADE é questão básica para que exercermos nossos cargos sem nos ajoelhar ante a qualquer tipo de pressão. Quando formávamos nossa chapa 1, pedi, várias vezes, que os diretores/cargos fossem determinados e votados. Pedi que isto fosse feito antes da eleição. Infelizmente, de boa-fé, não questionei a comissão eleitoral o absurdo de não se indicar claramente os nomes dos diretores/cargos na chapa. Mas já achava isto muito, muito perigoso.
Pedi isto porque já sabia que se tomasse determinadas posições, seria atrapalhado até desistir e deixar o cargo.
Pedi para que os cargos fossem indicados e submetidos à votação, pois não queria ficar “devendo” a ninguém o “favor” de ser diretor deste ou daquele departamento. Não teria nem participado da chapa. E porque o NOSSO ESTATUTO PERMITE que a diretoria executiva MUDE OS DIRETORES, SEM CONSULTAR OS SERVIDORES, SEM CONSULTAR SEQUER OS SINDICALIZADOS. Devido a algumas posturas, não só minhas, mas de uma parte da diretoria que quer mudanças, venho sendo atrapalhado no exercício da minha função de diretor de imprensa. Mas isto não vou fazer!
Por isso, vou percorrer todas as comarcas a partir de janeiro de 2007. Quero ouvir o maior número de colegas que for possível. Vou consultá-los pois quero saber se vocês querem uma imprensa que saiba convocar, criticar, informar, formar sem esculhambar. Quero saber como a maioria quer que eu execute a direção da nossa imprensa. Sou e sempre serei individualmente mero executor. Quem mandará na linha da imprensa. Quem vai decidir como ela será vai ser democraticamente a maioria. Vou debater isto em pé de igualdade, como já venho fazendo no “fórum de debates” desde 06/12.
Para refletirmos: Uma imprensa raivosa de esquerda ajuda a direita tanto quanto uma imprensa de direita ou uma imprensa chamada de pelega.
Digo mais. A CONSULTA VAI TER CARÁTER PLEBISCITÁRIO. Se a maioria entender que a linha anterior é a correta, DEIXO O CARGO. Não saberei dirigir uma imprensa que age desta forma.
Imprensa livre, já!