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FUNCIONALISMO PÚBLICO FEDERAL EM GREVE FAZ DIA NACIONAL DE LUTA NESTA TERÇA (31/7)

Servidores públicos federais em greve no Estado do Rio — como saúde federal, universidades públicas, Museu do Índio e IBGE, entre outras — fazem ato unificado nesta terça-feira (31/7), para mais uma vez pressionar o governo Dilma (PT) a reabrir as negociações com o funcionalismo. Os servidores vão se concentrar na Candelária, a partir das 10h, de onde seguirão em passeata pela Av. Rio Branco até a Cinelândia. A data de 31 de julho é o Dia Nacional de Luta dos servidores públicos federais. Em outras capitais haverá atos públicos semelhantes ao do Rio.

A manifestação também servirá para reforçar a unidade das categorias em greve. Esta semana, o governo Dilma (PT) mais uma vez fracassou em suas tentativas de intimidar e dividir o movimento grevista. Primeiro foram as ameaças de corte de ponto, feitas pelo Ministério do Planejamento na primeira semana de julho. Além de não intimidarem os servidores em greve, as ameaças geraram ainda mais indignação entre o funcionalismo, que, de norte a sul, repudiou o autoritarismo do governo Dilma (PT).

Algum tempo depois, ao ver que a greve se mantinha forte, na última quarta-feira (25/7) o governo Dilma editou o Decreto nº 7.777, que abre caminho para a contratação de funcionários temporários para os postos de servidores em greve, autorizando a substituição de servidores federais com atividades paralisadas por funcionários com atribuições semelhantes nos Estados ou municípios. Como a anterior, essa medida também mereceu amplo repúdio das categorias em greve.

Na quinta-feira, 26, o governo fez mais uma tentativa de enfraquecer a greve unificada, quando apresentou aos professores das universidades federais uma contraproposta salarial “melhorada” por pressão da própria greve. O objetivo era fechar um acordo em separado com os docentes, tirando-os da greve e, de tabela, quebrando a “espinha dorsal” do movimento. Reunidos em assembleias, no entanto, os professores consideraram insuficiente a proposta apresentada, mantendo-se em greve. O tiro do governo saiu pela culatra. Se depender do funcionalismo, Dilma terá que descer do pedestal e negociar (de verdade) com os trabalhadores.

A greve nacional do funcionalismo tem, como pauta unificada, reajuste de 22,08%, manutenção das 30 horas sem redução de salário, concurso público, condições de trabalho, mais verbas para o setor público, não à privatização e suspensão de projetos que retiram direitos dos servidores. (com informações do Sindsprev-RJ)

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