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INFLAÇÃO MEDIDA PELO IPC-S ATINGE NA SEGUNDA PRÉVIA DE NOVEMBRO A MAIOR TAXA DOS ÚLTIMOS SEIS MESES

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), aumentou 0,72%, na segunda prévia de novembro, contra 0,67% da pesquisa anterior. É a maior taxa desde a primeira prévia de maio deste ano, quando o IPC-S ficou em 0,78%.

Essa elevação foi provocada, principalmente, pela alta de preços dos alimentos, com destaque para a carne bovina, cujo índice passou de 4,98% para 6,97%, e também para as frutas, que apresentaram taxa de 0,61% ante uma variação negativa de -0,64%. Na lista dos cinco itens que mais influenciaram a inflação, três são produtos alimentícios: batata-inglesa (de 11,62% para 11,80%), carne moída (de 4,94% para 8,69%) e alcatra (de 3,79% para 5,84%).

Os outros dois itens são o álcool combustível (de 7,77% para 6,69%) e a gasolina (de 1,32% para 1,66%). Este último foi o que mais pressionou o grupo transportes, com elevação de 0,77% ante 0,66%. Foram constatados aumentos ainda nos seguintes grupos: vestuário (de 0,76% para 0,86%), com reflexo da alta de preços dos calçados (de 0,46% para 0,66%); despesas diversas (de 0,17% para 0,28%), com destaque para a recuperação de preço das rações para animais domésticos (de -0,78% para -0,05%) e habitação (de 0,21% para 0,24%), sob o efeito do aluguel residencial (de 0,28% para 0,41%).

Já em saúde e cuidados pessoais foi verificado um decréscimo, com o IPC-S passando de 0,20% para 0,14%, com destaque para a queda de preços dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,12% para -0,46%).

No grupo educação, leitura e recreação a taxa ficou estável em 0,18%. Houve aumento de preço dos ingressos para shows musicais (de 1,38% para 2,39%), que foi compensado, no entanto, pela redução da passagem aérea (de 1,54% para -2,75%). (informações da Agência Brasil)

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