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Jessé Souza faz palestra de abertura do 6º Congresso do Sindjustiça-RJ

Começou nesta sexta-feira, em Petrópolis, o 6º Congresso do Sindjustiça-RJ, com o tema “O lugar do servidor no modelo de gestão do TJRJ”.

Durante a abertura dos trabalhos, o diretor-geral do Sindjustiça-RJ Aurélio Lorenz saudou os participantes e ressaltou a importância do Congresso como um espaço democrático para debates sobre temas importantes diante da conjuntura política e social do estado e do país. “Vivemos hoje talvez um dos momentos mais difíceis para nós trabalhadores. Esperamos que possamos superar possíveis diferenças que existem entre nós para que possamos nos fortalecer para enfrentar tudo o que está por vir”, ressaltou.

Aurélio também destacou a importância de a categoria manter a unidade e a unicidade, que são elementos que dão bases para que o Sindjustiça-RJ seja um dos sindicatos mais fortes e representativos no estado do Rio de Janeiro. Ele reafirmou o compromisso do sindicato com todos os segmentos de serventuários do Judiciário fluminense, incluindo oficiais de Justiça, psicólogos, assistentes sociais e comissários, além de técnicos e analistas que encontram no sindicato um amparo às suas demandas.

Em seguida, deu-se início à aguardada palestra do professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Jessé Souza, sob o título “Quem somos nós? Entendendo nossa conjuntura pelo viés da subcidadania brasileira”.

Por videoconferência, Jessé, que está em Paris, fez uma reflexão, cuja abordagem foi voltar à escravidão para entender o assunto da defasagem do trabalhador. “Hoje, a escravidão continua no Brasil com novas máscaras no cotidiano de 70%, 80% da população brasileira”, afirmou o autor de 27 livros, entre eles “Subcidadania brasileira”.

Para ele, existe a necessidade, por parte de uma elite financeira e política – que é tema de seu livro “A elite do atraso” – em humilhar não só materialmente os “subcidadãos”, mas também simbólica e moralmente para tirar toda e qualquer capacidade de reação.

Ao final, os participantes tiveram a oportunidade de apresentar questões ao palestrante.

A mesa colocou pertinentemente a carência e avidez por respostas em tempos tão sombrios, não só para os servidores do Judiciário, mas todos os trabalhadores, contra quem os ataques vêm de todos os lados.

 

Dia 2

No sábado, os serventuários poderão acompanhar no Painel 2 “Saúde e condições de trabalho” as palestras: “Relações de trabalho no serviço público: saúde x produtivismo”, às 9 horas, ministrada pela professora doutora Elisete Soares Traesel, da Universidade Federal Fluminense (UFF); e “Gestão produtivista e novas tecnologias: impactos na qualidade de vida do servidor do Judiciário”, ministrada por Mara Rejane Weber, ex-coordenadora de Imprensa e Comunicação da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), às 10h30.

Na parte da tarde começa o Painel 3: “Organização Sindical”, com as palestras: “A comunicação como ferramenta da defesa de direitos”, de Guilherme Mikami, cientista político, jornalista e diretor da agência Abridor de Latas Comunicação Sindical; e “Os desafios para organização dos trabalhadores do Judiciário estadual”, ministrada por Ednaldo Martins, coordenador de Política Sindical da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud), e Dionizio Janio Barbosa de Souza, coordenador da Secretaria-Geral da Fenajud.

A programação completa está disponível aqui.

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