“Hoje temos um enfrentamento às favelas e não ao tráfico de armas. Não tem nenhuma ação no que diz respeito à entrada de armas, sobretudo na Baía de Guanabara e nas estradas. O enfrentamento ao tráfico de armas é frágil, ocorre mais no destino do que no caminho. E o destino é sempre o lugar mais pobre”.
» Marcelo Freixo, deputado estadual do PSOL-RJ (Radioagência NP, 25/11/10)
“O Jornal Nacional, nesta quinta, 25 de novembro, definiu o caos no Rio de Janeiro, salpicado de cenas de guerra e morte, pânico e desespero, como um dia histórico de vitória: o dia em que as polícias ocuparam a Vila Cruzeiro. Ou eu sofri um súbito apagão mental e me tornei um idiota contumaz e incorrigível ou os editores do JN sentiram-se autorizados a tratar milhões de telespectadores como contumazes e incorrigíveis idiotas”
» Luiz Eduardo Soares, professor da UERJ (em http://luizeduardosoares.blogspot.com)
“Não está em jogo a destruição da estrutura do crime, ela está se rearranjando apenas. Nesse rearranjo quem vai se sobressair são, sobretudo, as milícias, o Terceiro Comando — que vem crescendo junto e operando com as milícias — e a política de segurança do Estado calcada nas UPPs — que não alteraram a relação com o tráfico de drogas”.
» José Cláudio Souza Alves, professor na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (IHU Online, 27/11/10)
“O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem”.
» Jair Bolsonaro, deputado federal (PP-RJ), em reunião da Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente, que debatia a Lei da Palmada (UOL Notícias, 23/11/10)