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SERVIDORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL GANHAM 70% DO QUE RECEBIAM EM 2006

Os servidores do Judiciário Federal precisariam hoje de um reajuste salarial médio de 43,09% para repor sua remuneração no patamar de junho de 2006, quando foi aprovado o último Plano de Cargos e Salários (PCS-3). O cálculo é do economista Washington Moura Lima, assessor do Sintrajud. Em média, os servidores recebem atualmente 70,47% do salário daquela época.

A inflação acumulada nesse período é de 57,76%, segundo o Índice do Custo de Vida do Dieese (ICV-Dieese). Alguns preços, porém, subiram bem acima desse percentual, como os de Alimentação (95,45%), Educação (72,90%) e Assistência Médica (65,76%). Até o salário mínimo subiu mais do que a inflação, com 106,86% de aumento entre junho de 2006 e julho deste ano.

Já o salário dos servidores do Judiciário Federal teve desvalorização média de 29,53% no período, de acordo com os cálculos do economista.

Essa conta já considera as duas primeiras parcelas do reajuste de 15% concedido em 2012, após uma greve unificada dos servidores federais. A última parcela desse reajuste está prevista para 2015, mas a parcela deste ano, por exemplo, já foi quase totalmente corroída pela inflação de janeiro a julho (4,84%, pelo ICV-Dieese).

GREVE COMEÇA NESTA QUARTA — Na luta para repor as perdas salariais, os servidores do Judiciário Federal em São Paulo iniciam uma greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (20). A greve conta com a adesão de vários Estados, sendo que em alguns os servidores já paralisaram o trabalho desde a semana passada, como no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

O objetivo é pressionar pela aprovação do substitutivo ao PL 6613/09, que atualiza os valores do último PCS. O projeto está parado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Além de pressionar o STF a defender a aprovação do projeto na Câmara, os servidores se mobilizam para garantir que os recursos necessários à concretização do PL6613/09 sejam incluídos no Orçamento do governo federal para 2015, sem veto da presidente Dilma Rousseff (PT). O Executivo tem até o dia 31 para enviar a proposta orçamentária ao Congresso. (informações do Sintrajud-SP)

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