A presidência do TJSP e os servidores não chegaram a qualquer acordo sobre o fim da greve. Em assembleia na tarde desta quarta-feira (16/6), os servidores receberam o apoio dos servidores da Justiça Federal e decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado.
Cerca de 1,5 mil pessoas se concentraram na porta do Fórum João Mendes. Durante a manifestação em frente ao Fórum, o presidente da corte, desembargador Viana Santos, dispensou os servidores que trabalhavam e mandou fechar as portas do Palácio da Justiça para garantir a integridade física dos funcionários. Hoje (17/6), a categoria terá uma audiência no TJSP para tentar impedir o desconto salarial pelos dias de greve.
A presidência do TJ paulista fez suspensões pontuais de prazo, como a que ocorreu na última quarta-feira (9/6), quando cerca de 80 grevistas ocuparam o prédio do Fórum João Mendes. O edifício permaneceu fechado até sexta-feira (11/6), quando os manifestantes deixaram o local. Os servidores exigem reposição salarial de 20,16%, plano de cargos e carreira e melhores condições de trabalho.
Já na Bahia, de acordo com a Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud), os servidores do Judiciário decidiram pôr fim à paralisação na segunda-feira (14), depois de que algumas reivindicações foram atendidas.