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Ato pela data-base mostra que não há saída sem mobilização

De uma maneira geral, todos os servidores públicos brasileiros passam por um período conturbado quando o assunto é reajuste salarial e data-base. A maioria dos estados adota uma agenda que prioriza desinvestimento e desmonte dos serviços públicos.

O Sindjustiça-RJ vem reiterando que a luta pela data-base e a necessidade de melhores condições de trabalho deve ser feita com mobilização e unidade. Em casos pontuais, como o momento histórico do Brasil, toda categoria deve ter a convicção da necessidade de participar das manifestações.

Para o sindicato, não é nada difícil listar as injustiças que acometem os serventuários do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). E a única saída para não se perder direitos é a mobilização.

17 de outubro

Nesse contexto, os serventuários foram às ruas para cobrar do TJRJ pautas fundamentais como a reposição salarial. “Há quase 28% de defasagem nos salários em relação à inflação, gerando perdas acumuladas de 37%”, explicou Aurélio Lorenz, diretor-geral do sindicato.

Um dos motivos que levaram os serventuários às ruas foi justamente a data-base da categoria, continuamente desrespeitada.

Segundo o diretor de assuntos jurídicos do sindicato, José Carlos Arruda, “por 10 anos seguidos, o TJRJ é eleito o tribunal mais produtivo do país, mas seus servidores acumulam perdas contínuas”.

Será preciso unidade para defender os direitos dos serventuários. Principalmente porque o assédio moral cresce a passos largos dentro do TJRJ e tem feito vítimas.

Por isso, foi muito simbólica a defesa do serventuário Sérgio Ricardo de Souza, da Comarca de Duque Caxias (veja mais aqui). Os filhos dele compareceram ao ato e foram informados que o caso está na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

“Infelizmente casos como esse afetam severamente os serventuários. O sindicato está tomando as medidas cabíveis para prestar toda a assistência e, em nome da categoria, nos solidarizamos com o colega. O aumento do assédio moral está interferindo inclusive na mobilização dos servidores, dificultando a participação de muitos serventuários”, afirmou a diretora de organização político-sindical, Ana Paula do Couto Alves.

Próximos passos

A luta dos serventuários não para. O Projeto de Lei (PL) 1461/2019 que trata das promoções e progressões deve ir para votação na Alerj no dia 29 deste mês (mas a data pode mudar). O Sindjustiça-RJ também está pleiteando a inclusão da data-base nessa mesma discussão.

A presença maciça da categoria será essencial para a aprovação do PL com a data-base, que beneficiaria ativos e aposentados.

 

Fonte: Sindjustiça-RJ

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